Bem Vindo

Este blog retrata, as Fábulas contadas por Bernardo Moraes o Sr. Fábulas. E também conta com o ar crítico de Tone Panda. Juntos eles estão tentando fazer um bom blog. Mas se vão conseguir...

Prelúdio da Paz #2


Sentado em seu Trono esta Kletor, o novo Rei. Cabeça erguida olhando para frente, cabelos curtos envolvidos por um turbante vermelho e seus olhos são negros. Barba, longa negra e crespa. Uma cicatriz do lado esquerdo do rosto, que segue desde a fonte até o pescoço. Seus ombros são do tamanho da cabeça de um homem. Sem camisa, por que assim pode mostrar suas cicatrizes de batalha. Calça larga e negra, e a o seu lado encostado em seu trono esta sua monstruosa espada. Kletor aproximadamente tem o tamanho de um bárbaro, o que deve dar a altura de dois homens de estatura mediana. Sua espada é de seu tamanho, da espessura de uma porta, dessas de taverna. Ela não foi feita para cortar o oponente e sim para amassar sua carne, quebrar seus ossos e partir armaduras.
O Rei  parece esta ansioso com algo. Está sozinho em seu salão, a pouco mandou que os guardas saíssem.  Do trono até a porta é uma distância considerável, da muito bem para colocar uma pequena horda de soldados. Do caminho do trono até a saída tem estatuas imensas de todos os reis que por aqui passaram, nem uma delas mais têm cabeça. Pois Kletor mandou que as tirassem.  Mesmo com o sol, que se posiciona em cima do castelo neste momento, o salão fica bem escuro. Por que a luz do sol não consegue entrar aqui. Por causa da posição da grande sala. Por isso velas são espalhadas em todos os locais.

Um estranho medo passa pela cabeça do Rei. Ele estranha, pois não sente isso desde a ultima vez que viu...
Um vento sopra dentro da sala, as velas se apagam, Kletor levanta e só com uma mão pega sua monstruosa espada e a aponta para frente. Logo a sua frente, mesmo com o escuro se pode ver um homem, bem menor que o rei. Cabelos vermelhos, olhos verdes, branco como se já tivesse morrido há muito tempo. Roupas bem alinhadas, com certeza não foram feitas no deserto. Uma longa e fina espada nas costas e um sorriso infantil no rosto.
_ O quer demônio? Perguntou com raiva o Rei.

_ Você tem uma divida comigo e é hora de saldar o débito. Respondeu o demônio.

Kletor abaixa a espada e senta no trono. Abaixa a cabeça que logo é levantada pelas mãos do doce demônio, que se aproxima como se fosse dar um beijo no Rei.

_ Eu te dei a força para vencer o seu inimigo e se tornar rei. Agora quero minhas almas. Com voz suave o pobre e adorável demônio fala com o rei.

Kletor empurra a mão de seu cobrador e levanta de seu trono, caminha em direção a segunda estátua e ali para.

_ Será que não podemos invadir outro reino, e lá pegar as almas que tanto quer?

O demônio se aproxima como se não tocasse o chão, para ao lado do Rei.

_ Não me faça perder a paciência com você criança. Você sabe que eu quero as almas daqui.

_  Mas já estou mandando algumas.

O demônio, pega na garganta de Kletor e voa com ela até o teto. Agora sua doce feição não é mais a mesma, os seus olhos verdes estão vermelhos, sua pele esquenta de uma forma que chega a queimar o pescoço do rei.

_ Eu quero Todas!

O demônio some as velas todas se acendem. O  medonho e pesado rei  esta no ar e cai de costas no chão, as portas se abrem entram dois guardas, com cara de preocupados. Pois o barulho que viera daqui de dentro foi grande. E quando constatam que o rei foi quem fez este barulho se aproximam do mesmo.

_ Saiam daqui! E chamem meus conselheiros. Grita o enorme rei.



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